O esporte tem importância econômica (as competições geram dinheiro e empregos, além de criar caminhos para uma ascensão social rara no Brasil) e educacional (incentivam crianças a permanecerem na escola) inegáveis e fáceis de compreender. No entanto, nem sempre se olha para ele como uma ferramenta de interação social.
Qualquer esporte se desenvolveu pela necessidade das pessoas de criarem jogos para diversão e socialização. O palco original disso não eram estádios, ginásios ou outras praças esportivas. Muito menos a casa das pessoas. Era a rua, a praça, o parque, a margem dos rios e outros espaços públicos que permitissem a prática de uma modalidade qualquer (que o digam o pessoal do skate ). O esporte ajuda a dar vida às cidades, ajuda as pessoas a interagirem com ela.
A cidade retribui o favor, dando um sentido àquelas atividades, mesmo no esporte profissional (onde a obrigação de vencer pode tirar um pouco o sentido lúdico). O esporte como entendemos hoje só existe com as cidades. As brincadeiras e jogos antigos só puderam se transformar em competições e espetáculos para entreter um grupo grande de pessoas quando há pessoas reunidas para dar suporte a isso.
Por isso, não há esporte sem a cidade. Ela cria os cenários em que o esporte tem vida como prática, como diversão, como tema de conversa, como ponto de encontro entre rivais. E um ambiente urbano mais saudável certamente tem impacto no esporte. Jaboatão dos Guararapes através da implementação de políticas públicas desenvolvidas pelo prefeito Anderson Ferreira, tem encarado o esporte como um meio de integrar pessoas, fazendo com que a cidade se torne mais humana, ferramenta de educação e urbanismo.