Empresa é acusada por ex-funcionárias de oferecer salários e cargos menores para mulheres apesar de apresentarem experiências e qualificações equivalentes aos homens. Fachada do Google em Irvine, Califórnia
Reuters/Mike Blake
O Google aceitou pagar US$ 118 milhões (cerca de R$ 590 milhões) para encerrar uma ação coletiva de ex-funcionárias que acusaram a empresa de pagar menos às mulheres do que aos homens com cargos equivalentes. O acordo ainda precisa ser aprovado por um juiz.
A ação representa 15.500 mulheres que trabalharam para a empresa na Califórnia desde setembro de 2013 e começou em 2017, quando ex-funcionárias processaram o Google em um tribunal de San Francisco.
Segundo uma cópia do acordo divulgada pelos escritórios de advocacia Lieff Cabraser Heimann & Bernstein e Altshuler Berzon, o Google negou todas as alegações no processo e afirmou que cumpriu integralmente todas as leis, normas e regulamentos aplicáveis em todos os momentos.
“Embora acreditemos de maneira firme na equidade de nossas políticas e práticas, após quase cinco anos de litígio, as partes concordaram que a resolução do caso, sem qualquer admissão (de responsabilidade) ou conclusão, era do melhor interesse para todos. E estamos muito satisfeitos por alcançar este acordo”, afirmou a empresa.
O Google também concordou que uma terceira parte analise suas práticas de contratação e remuneração.