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Grada Kilomba: Artista e Escritora Portuguesa Brilha na Bienal de São Paulo e Desafia Normas Sociais

Na abertura da 35ª Bienal de São Paulo, a talentosa artista e escritora portuguesa Grada Kilomba foi envolta em uma aura de celebridade. Como parte do coletivo de curadores da mostra, ela se encontrava entre as obras que ajudou a selecionar, sendo constantemente abordada por visitantes que a reconheciam de seu inflamante livro “Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano”.

Entre sorrisos e paciência, Kilomba respondia a pedidos de fotos enquanto percorria as exposições. Em um momento emocionante, um homem negro se aproximou dela, agradecendo-lhe profundamente: “Seu livro mudou minha vida”, disse ele. Kilomba retribuiu com um abraço caloroso, refletindo a importância de seu trabalho na vida das pessoas.

Nascida em Portugal, Kilomba encontrou no Brasil um terreno fértil para suas ideias e expressões artísticas. Ela descreve o Brasil como um lugar onde “saberes ancestrais, intelectuais e espirituais se entrelaçam”, formando uma perspectiva única que permeia suas obras. Em suas palavras, o Brasil representa um “futurismo culinário”, onde o passado, presente e futuro se mesclam de maneira intrínseca.

O livro “Memórias da Plantação”, que amalgama depoimentos pessoais, teoria e críticas sociais, foi um marco no debate racial não apenas no Brasil, mas também na diáspora africana. Kilomba, em seu estilo não convencional, aborda experiências pessoais e teorias complexas, desafiando não apenas normas sociais, mas também a linguagem que usamos para definir essas normas.

Em suas obras, Kilomba desafia as estruturas opressivas do colonialismo e do racismo, utilizando várias formas de arte, incluindo dança, teatro e fotografia. Ela explora temas delicados, incluindo a associação entre linguagem e opressão, destacando a necessidade de uma linguagem que não apenas descreva, mas também liberte.

Kilomba, por meio de suas obras e palavras, tem incitado uma mudança profunda na forma como vemos e falamos sobre raça e identidade. Sua presença na Bienal de São Paulo é um testemunho de seu impacto global e seu poder de inspirar transformações sociais significativas.

Fotos: Divulgação

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