Tec. inovadora beneficia cérebro

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Um estudo colaborativo entre renomadas universidades revelou recentemente avanços significativos no campo da neurociência, indicando que implantes podem desempenhar um papel crucial na melhoria das funções cognitivas em pessoas com lesões cerebrais. Publicada na prestigiada revista Nature, a pesquisa resultou de uma parceria entre instituições de destaque, incluindo a Universidade de Stanford, Weil Cornell Medicine e Harvard Medical School.

O experimento envolveu a análise de lesões cerebrais moderadas e graves em cinco participantes, que foram submetidos a eletrodos implantados em suas cabeças, conforme relatado pelo New York Times. Gina Arata, uma voluntária que sofreu lesões em um acidente de carro, experimentou melhorias notáveis após receber o implante, transformando sua vida e possibilitando um retorno à normalidade.

Os cientistas direcionaram o dispositivo de neuroestimulação para ativar o núcleo lateral central do tálamo, responsável por transmitir sinais por todo o cérebro e crucial para a consciência corporal. O implante, conforme explicado pelo FierceBiotech, restaurou as vias afetadas, ampliando as capacidades cognitivas dos participantes.

A co-autora sênior do estudo, Jaimie Henderson, professora de neurocirurgia em Stanford, enfatizou que o dispositivo agiu como um interruptor, reacendendo as conexões cerebrais que estavam previamente desreguladas.

Durante o período de estudo pós-implante, os participantes foram submetidos a avaliações padronizadas de comprometimento cognitivo, resultando em um salto significativo nas pontuações, de 15% para 52%. Além disso, melhorias perceptíveis foram observadas nas atividades diárias, como leitura, videogames e manutenção da vigília ao longo do dia.

Gina Arata compartilhou suas experiências pós-implante, destacando mudanças marcantes em sua vida cotidiana, desde recordar finanças até controlar seu temperamento explosivo.

Os pesquisadores agora planejam expandir sua investigação, incluindo um estudo mais abrangente com um grupo maior de participantes. O neurologista Steven Laureys, da Universidade de Liège, na Bélgica, comentou que os resultados respaldam a teoria de que a atenção e outras formas de pensamento estão intrinsecamente ligadas à rede cerebral. Ele ressaltou a necessidade de enfrentar a “epidemia silenciosa” de lesões cerebrais traumáticas, mesmo considerando os custos potenciais das cirurgias de implante.

Fotos: Divulgação

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