Verão Marca como o Terceiro mais Quente da História

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O verão 2023/2024 foi marcado como o terceiro mais quente da história recente da cidade de São Paulo, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), levantados desde 1943. Com temperaturas máximas e mínimas acima da média esperada, a estação chega ao fim na madrugada desta quarta-feira (20), em meio a uma onda de calor na capital.

Durante esse período, a média das temperaturas máximas ficou 1,5°C acima do normal para a estação, enquanto as mínimas registraram um desvio significativo, estando 1°C mais quentes do que o esperado. A maior temperatura deste verão foi de 34,9°C, ocorrida em 29 de dezembro de 2023, enquanto a menor temperatura foi de 15,8°C, registrada em 24 de janeiro de 2024.

Os únicos verões mais quentes do que o deste ano ocorreram em 2014, marcado pela crise hídrica, e 1998, quando o El Niño foi um dos mais fortes da história. Em 2024, o Brasil também está sob influência desse fenômeno, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico.

Apesar das chuvas intensas que marcaram o período, causando danos materiais e até mortes na capital, o volume acumulado de chuvas até as 12h desta terça-feira (19) ficou 5% abaixo da média para o verão paulistano. Os 761,7 milímetros representam ainda uma queda de 16,2% em relação aos níveis de precipitação do verão anterior (2022/2023). Além disso, houve uma redução no número de dias chuvosos em São Paulo, que passaram de 57 para 37 neste ano.

O calor intenso também resultou em um aumento no consumo de energia elétrica na cidade. Quanto mais quente, mais energia é consumida, tanto nas residências quanto nos setores comercial e industrial. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética, entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, a Região Sudeste manteve um consumo de energia acima de 22 milhões de MegaWhatts por hora (mWh). Isso representa um aumento de 8,2% em relação aos quatro anos anteriores, considerando os meses de outubro a março, os mais quentes do ano. A alta demanda por ar-condicionado, ventiladores e climatizadores de ar tem sido o principal fator que impulsiona esse aumento no consumo, e estimativas indicam que a demanda continuará a crescer nos próximos anos.

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