Publicado em
29/07/2021 14h57
Os dados do Caged mostram que em junho o saldo também foi positivo com a geração de 309.114 novos postos de trabalho
Publicado em
29/07/2021 14h57
No primeiro semestre deste ano foram criados 1.536.717 empregos com carteira assinada no país. O saldo positivo nos primeiros seis meses de 2021 é resultado de 9.588.085 contratações e 8.051.368 demissões. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (29).
O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que o país mantém um ritmo acelerado de criação de novos empregos. “Totalizamos 1,5 milhão de empregos nos primeiros seis meses desse ano. Se pegarmos os últimos doze meses, geramos 2,8 milhões de novos empregos. O mercado formal atinge agora, pela primeira vez desde 2015, 2016, quando tivemos as duas grandes recessões auto impostas, atingimos pela primeira vez, de novo, o patamar dos 40 milhões de empregos”, disse o ministro Paulo Guedes.
No mês de junho, foram gerados 309.114 novos postos de trabalho. O número é superior ao de maio, quando foram criados no país 280.666 empregos com carteira assinada. Em junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas pesquisados tiveram resultado positivo. Todas as unidades da federação geraram empregos em junho.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em junho de 2021 contabilizou 40.899.685 vínculos, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao estoque do mês anterior.
O setor de serviços foi o que mais abriu novos postos de trabalho em junho (125.713 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Em seguida aparece o setor de comércio (72.877 postos). “Comércio e serviços que foram os setores mais impactados pela Covid-19 são os que agora geram mais empregos durante a retomada”, comentou o ministro Paulo Guedes.
A indústria geral gerou 50.145 postos, a agricultura 38.005 postos e a construção 22.460 postos.
As cinco regiões do país e os 26 estados e o Distrito Federal tiveram saldo positivo de empregos formais. Os estados com os melhores resultados foram: São Paulo (105.547 postos), Minas Gerais: (32.818 postos) e Rio de Janeiro (16.002 postos). Os estados com menor saldo foram Acre (967 postos), Roraima (768) e Amapá (377).
No Sudeste foram gerados 160.377 novos postos de trabalho formal, no Nordeste 48.994, no Sul 42.270, no Centro-Oeste 35.378 e no Norte 22.064.
Em junho de 2021, houve 20.889 admissões e 13.241 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.648 empregos, envolvendo 4.910 estabelecimentos contratantes. Um total de 248 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Serviços (4.140 postos) e construção (1.899 postos) concentraram os maiores saldos de empregos na modalidade de trabalho intermitente.
Essa modalidade teve 17.066 admissões e 14.042 desligamentos, gerando saldo de 3.024 empregos, envolvendo 7.470 estabelecimentos contratantes. Um total de 53 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial. Os setores de serviços (1.870 postos) e comércio (839 postos) lideraram.
No mês de junho, 2.547.548 trabalhadores estavam sendo beneficiados pela nova rodada do Benefício Emergencial de Prorrogação do Emprego e da Renda (BEm), que foi prorrogado por meio de medida provisória do final de abril deste ano. O programa tem o objetivo de amenizar as dificuldades enfrentadas por empregadores e trabalhadores em razão dos impactos provocados pela Covid-19.
O setor de serviços (1.543.453 acordos) é o que mais utiliza do BEm, seguido por comércio (755.465 acordos) e indústria (682.937 acordos). Os estados que concentram mais acordos do BEm são São Paulo (845.994 acordos), Minas Gerais (311.925) e o Rio de Janeiro (301.177).