Publicado em
15/07/2021 16h00
Atualizado em
15/07/2021 16h45
Iniciativa contará com R$ 258 milhões para ações de valorização e qualificação profissional, além de apoio para abertura de novos programas de residência no país
Publicado em
15/07/2021 16h00
Atualizado em
15/07/2021 16h45
Com ações de valorização e qualificação das residências médicas e concessão de incentivos, foi lançado nesta quinta-feira (15), pelo Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde. O plano contará com investimento de R$ 258 milhões para qualificação, apoio a abertura de novos programas de residências e valorização dos profissionais.
As ações do plano preveem aumento de 24% no valor das bolsas dos residentes. Além disso, os supervisores passarão a contar, pela primeira vez, com uma bolsa no valor de R$ 1.500,00.
O objetivo é investir na formação dos profissionais especialistas para ofertar melhor assistência à população. Além de contribuir para a fixação de profissionais em regiões com vazios assistenciais.
“Não se pode ter um sistema de saúde que seja de qualidade se não tivermos profissionais de saúde capacitados. Os médicos, enfermeiros, fisioterapeuta, enfim, todos os profissionais de saúde são muito importantes e o Ministério da Saúde remarca esse compromisso com a qualificação”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
“O compromisso do Ministério da Saúde é ampliar os investimentos, fazer com que essa residência seja cada dia mais qualificada. É por isso que, pela primeira vez na história da residência médica, os preceptores estão recebendo um incentivo”, disse Marcelo Queiroga.
O plano tem como público-alvo prioritário os residentes médicos e residentes multiprofissionais em área profissional da saúde. Entre as áreas atendida estão a Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Saúde Coletiva e Física Médica.
As ações estão estruturadas em três eixos e serão desenvolvidas em ciclos trienais.
Eixo 1 – Traz ofertas educacionais para o desenvolvimento de habilidades específicas e contará com o investimento de R$ 235 milhões. Entre as ofertas, estão cursos de gestão e pesquisa em saúde, doenças infecciosas e parasitárias, saúde mental e suporte básico de vida.
Eixo 2 – Trata da valorização do ensino assistencial, constituído por um corpo docente vinculado às instituições que formam esses profissionais. No primeiro ciclo do plano nacional, a estratégia é voltada para o fortalecimento da competência técnica, produção científica e integração entre ensino e serviço com a disponibilização de 2 mil vagas para preceptores. O investimento será de R$ 18 milhões.
Eixo 3 – Prevê apoio institucional por meio de suporte técnico-pedagógico às instituições para criação, reativação e reestruturação de programas de residência. Mais de R$ 5 milhões serão destinados a essa ação com o objetivo de ampliar a oferta de novas especialidades em regiões prioritárias.