Publicado em
06/08/2021 17h20
Atualizado em
06/08/2021 17h25
Atletas já superaram as 19 medalhas do Rio 2016. Incentivo do Governo está presente no dia a dia de 242 esportistas que recebem Bolsa Atleta
Publicado em
06/08/2021 17h20
Atualizado em
06/08/2021 17h25
Os Jogos Olímpicos de Tóquio encerram neste domingo (8) com a marca de ter garantido ao Brasil o melhor desempenho em Olimpíadas. O número de medalhas já superou a dos últimos jogos do Rio, em 2016, quando foram 19. O Brasil tem 16 medalhas conquistadas, mas já conta com outras quatro garantidas, faltando apenas definir a cor.
Das 16 medalhas conquistadas no Japão até o momento, 15 têm participação de atletas que tem o apoio do Bolsa Atleta, programa do Governo Federal que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual. Do grupo de convocados para os Jogos Olímpicos, 242 (80%) fazem parte do programa.
Nesta sexta-feira (6), a seleção feminina de vôlei venceu o jogo da semifinal contra a Coreia do Sul e avançou para a final onde podem ganhar o ouro ou a prata. Assim, garantiram a 20ª medalha para o Brasil.
Após o jogo da semifinal, a jogadora de vôlei Rosamaria Montibeller, que recebe o Bolsa Atleta na categoria Nacional, falou sobre a expectativa de trazer mais uma medalha de ouro para o Brasil. “Espero que consigamos também fazer um bom jogo na final. Nosso time vem se preparando para todo mundo entrar e fazer um bom trabalho, então acho que tem funcionado”, disse. E completou: “É um sonho sendo realizado, mas o sonho mesmo é a medalha dourada”.
As outras medalhas já garantidas são no boxe feminino com Beatriz Ferreira, no boxe masculino com Hebert Conceição, e no futebol masculino. Tanto no boxe como no futebol, a disputa também é pelo ouro ou prata.
E ainda há chance de pódio com a seleção masculina de vôlei que vai disputar a medalha de bronze no sábado (7). Também com Isaquias Queiroz, da canoagem de velocidade C1 1000m, que é um dos favoritos ao pódio nesta sexta-feira (6).
Medalha de bronze do atletismo no salto com vara, Thiago Braz, que é apoiado pelo Bolsa Pódio, principal categoria do Bolsa Atleta, destacou a importância do apoio.
“É importante para nós atletas para permanecer no esporte, trilhar nossa carreira, dar nosso melhor. Hoje poder trazer essa medalha é mais que um orgulho para verem que não é à toa”, disse Thiago Braz. “Eles fazem investimento pensando no atleta, pensando em crescer o esporte, crescer as pessoas, crescer o nosso país e desenvolver”, observou.
O boxeador Abner Teixeira, medalha de bronze na categoria peso pesado, recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro. Ele também destacou o peso do apoio do Bolsa Atleta ao esporte.
“Posso falar, meu primeiro patrocínio foi o Bolsa Atleta. Quando eu não tinha apoio, não tinha nada, fui campeão brasileiro e aí ganhei o dinheiro do Bolsa Atleta. Me permitiu não ficar louco procurando emprego e me dedicar somente ao esporte. Com a ajuda do Bolsa Atleta fui melhorando, caminhando, até entrar para o Exército. Eles que me ajudaram nessa escada até chegar ao alto rendimento e até chegar aos Jogos Olímpicos”, afirmou.
O surfe o skate, dois esportes estreantes nas Olimpíadas de Tóquio, reforçaram o quadro de medalhas do Brasil. Do surfe veio uma medalha de ouro com Ítalo Ferreira que recebe o Bolsa Pódio.
Já o skate estreou com três pratas. Duas delas de esportistas do Bolsa Pódio, Pedro Barros na categoria skate park e Kelvin Hoefler, no skate street. A outra medalhista, Rayssa Leal, com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.
Pedro Barros afirmou que as medalhas trouxeram visibilidade para o skate e a expectativa é que o esporte receba mais incentivos. “Queremos mais pistas de skate, queremos mais crianças em cima do skate, essa mudança de vida que o skate foi para mim e para outras pessoas também. A gente batalha para que consiga esse espaço. Uma pista de skate só vai fazer o bem para nossa sociedade, para qualquer comunidade, para qualquer criança, mãe e pai porque muda a vida de um todo”, disse.
Cinco modalidades esportivas foram incluídas nesta edição das Olimpíadas, o surfe, o skate, o beisebol/softbol, o karatê e a escalada.
A porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no domingo (8), já foi escolhida. Será a ginasta Rebeca Andrade, primeira atleta mulher brasileira a ganhar duas medalhas numa mesma edição de jogos. Ela subiu ao pódio dos Jogos de Tóquio com o ouro no salto e a prata no individual geral.
Para o Bolsa Atleta, o Ministério da Cidadania assegurou para 2021 um orçamento de R$ 145,2 milhões. Somente pelo edital lançado em janeiro deste ano, o ministério apoia 7.197 atletas olímpicos e paralímpicos pelas categorias Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica. É a maior quantidade de atletas atendidos da história do programa.
O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro, formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte.
O Brasil já recebeu 16 medalhas, sendo quatro de ouro, quatro de prata e oito de bronze.
Confira os vencedores.
Medalha de Ouro
– Ana Marcela Cunha – maratona aquática. Recebe o Bolsa Pódio e é integrante do programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, pela Marinha.
– Ítalo Ferreira – surfe. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
– Rebeca Andrade – medalha no salto da ginástica artística. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
– Martine Grael e Kahena Kunze – vela. Recebem o Bolsa Pódio do Governo Federal. Kahena Kunze faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
Medalha de Prata
– Pedro Barros – skate park. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
– Kelvin Hoefler – skate street. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
– Rayssa Leal – skate street. Com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.
– Rebeca Andrade – medalha na ginástica feminina individual geral. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Medalha de Bronze
– Abner Teixeira – boxe, peso pesado. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.
– Alison dos Santos – atletismo: 400 metros com barreiras. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
– Bruno Fratus – natação, nos 50 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
– Daniel Cargnin – judô, na categoria peso meio-leve, até 66 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Marinha do Brasil.
– Fernando Scheffer – natação, nos 200 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.
– Luisa Stefani e Laura Pigossi – dupla de tênis. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.
– Mayra Aguiar – judô, na categoria meio-pesado, de até 78 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
– Thiago Braz – salto com vara. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio.