3 Países Reconhecem Palestina como Estado

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Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem a Palestina como Estado: Um apelo por uma solução de dois Estados

Nesta quarta-feira (22), um anúncio crucial ecoou pelos corredores políticos europeus: Espanha, Irlanda e Noruega uniram forças para reconhecer oficialmente a Palestina como Estado a partir de 28 de maio. Esta decisão, amplamente aguardada, vem acompanhada de um apelo fervoroso aos demais países para seguirem o mesmo caminho, destacando a urgência diante do “perigo” que a solução de dois Estados enfrenta em meio à contínua guerra em Gaza.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, proferiu palavras emocionadas no Parlamento em Madri, afirmando que “chegou o momento de passar das palavras à ação, de dizer aos milhões de palestinos inocentes que sofrem que estamos com eles, que há esperança”. Sánchez, que há muito tempo manifesta sua intenção de trabalhar para o reconhecimento, liderou negociações intensas com outras capitais europeias para alcançar este marco histórico.

O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, antecipou-se ao anúncio em Oslo, reforçando a necessidade de “tornar realidade a única alternativa que oferece uma solução política, tanto para israelenses como para palestinos: dois Estados, que vivam um ao lado do outro, em paz e segurança”.

O reconhecimento da Palestina como Estado pela Espanha baseia-se em uma resolução aprovada em 2014 por todos os grupos políticos representados no Parlamento, mas que até então não se materializara na prática.

A iniciativa conjunta de Madri, Dublin e Oslo foi celebrada como o início de uma “etapa importante” pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), destacando o apoio internacional à causa palestina.

Contudo, Israel respondeu com uma convocação para consultas de seus embaixadores na Irlanda e Noruega, sinalizando sua discordância e preocupação com os desdobramentos desta decisão. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, advertiu que “os passos precipitados dos dois países terão mais consequências graves”.

O anúncio conjunto destes países europeus pode influenciar outras nações do continente a seguir a mesma trajetória. Em março, Eslovênia e Malta expressaram interesse em adotar medidas semelhantes, evidenciando uma crescente pressão sobre Israel para buscar uma resolução pacífica para o conflito.

Enquanto isso, a violência persiste na região, com Israel lançando uma ofensiva em larga escala contra a Faixa de Gaza em represália aos ataques do Hamas, resultando em um crescente número de vítimas civis e agravando ainda mais a crise humanitária na região.

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