Desemprego estável; ocupação sem carteira recorde

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Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Ibre/FGV sobe 0,7 ponto em abril, apontando estabilidade na taxa de desemprego

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), revelando uma estabilidade na taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril. Durante este período, a taxa se manteve em 7,6%, contrariando projeções de uma leve alta para 7,7%, conforme a mediana das estimativas compiladas pela Bloomberg.

Os economistas interpretam os números do IBGE como indicativos de um mercado de trabalho aquecido, alinhado com um vigoroso desempenho econômico no primeiro trimestre deste ano. No entanto, as perspectivas apontam para uma possível perda de fôlego no segundo semestre, dado que o ritmo robusto da atividade econômica dificilmente se manterá nos próximos meses.

Em paralelo, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) registrou um aumento de 0,7 ponto em abril, atingindo 80,2 pontos. Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV, sugere que a melhoria nas previsões para a economia brasileira neste ano pode estar influenciando as decisões dos empresários. Entretanto, ele alerta para a necessidade de cautela, destacando o nível ainda baixo do indicador em relação a 2022 e a recente elevação da incerteza, que poderia representar um obstáculo para a continuidade dessa recuperação do indicador.

Enquanto a Pnad fornece informações abrangentes sobre trabalhadores formais e informais, com dados coletados em regiões metropolitanas do país, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho, concentra-se exclusivamente em trabalhadores com carteira assinada, baseando-se nas informações fornecidas pelas empresas.

Esses dados refletem a complexidade do cenário econômico brasileiro e são cruciais para entendermos não apenas a dinâmica do mercado de trabalho, mas também para embasar políticas e estratégias de crescimento sustentável nos próximos meses.

Fotos: Divulgação

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