Nosso Blog na edição de hoje (17) citou a Agropecuária Mata Sul na postagem sob o título Parlamentares destacam lançamento do Programas Águas de Pernambuco. A mesma solicitou direito de resposta a fala da Deputada Rosa Amorim (PT) denunciou uma onda de violência, que envolve famílias de trabalhadores rurais, que lutam pelo direito à terra em Pernambuco, no Engenho Barro Branco, localizado no município da Jaqueira na Mata Sul. Sendo assim, estamos nessa matéria abrindo espaço para a empresa apresentar suas justificativas.
*Nota da Agropecuária Mata Sul*
Desde 2018, a Agropecuária Mata Sul é arrendatária de 2.400 hectares do Engenho Barro Branco, tendo investido fortemente em atividades como produção pecuária, geração de energia e sequestro de carbono, com o plantio de eucalipto e mogno africano. A empresa possui 1,5 milhão de pés de árvores jovens já plantadas e rebanho de gado para corte, o que demonstra que é uma empresa ativa e produtiva.
A Agropecuária Mata Sul é uma das propriedades mais produtivas da Zona da Mata Sul de Pernambuco e já é a segunda maior empregadora, depois da prefeitura de Jaqueira. Desempenha regularmente suas atividades, contribuindo com a geração de empregos e renda na região.
Desde a data do arrendamento, a empresa tem buscado a conciliação com os antigos ocupantes do Engenho Barro Branco, sem sucesso. Foram ofertados cerca 300 hectares para apaziguar as tensões históricas que herdou dos antigos administradores da propriedade.
Em 2020, a Agropecuária Mata Sul obteve um interdito proibitório (n.º 74-18/2020), com decisão colegiada do Tribunal de Justiça de Pernambuco transitada em julgado. A decisão judicial determina que os envolvidos na ação, que são basicamente a Agropecuária Mata Sul e ocupantes que vivem em Barro Branco, se mantenham nas áreas onde se encontram no momento da decisão, respeitando-se os limites.
Durante o último ano, a Agropecuária já registrou inúmeros boletins de ocorrência sobre invasões, destruição de cercas e áreas de pastagens, com pedido de respeito a essa decisão judicial, o que não vem ocorrendo.
Ressalte-se ainda que diversas áreas de preservação permanente recuperadas pela empresa também foram objeto de incêndios criminosos e destruição de mudas do bioma local. Situação que repete na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Frei Caneca, maior área de Mata Atlântica ao norte da Bahia, que apesar de decisão proferida pelo Poder Judiciário, desde fevereiro de 2024, padece com o desmatamento desenfreado por invasores para plantio de bananeiras, enquanto aguarda o cumprimento pelas autoridades estaduais.
Todas as ações da empresa buscam a construção de uma relação sustentável e diálogo com a população, contudo prejudicadas pela violência e resistência às decisões judiciais. Cabendo à empresa exclusivamente, apelar pela imparcial apuração dos fatos pelo Estado de Pernambuco.
Celso Calheiros é Coordenador de Comunicação da Eixo Comunicação Corporativa – Representante da Agropecuária Mata Sul