Decisão de Moraes sobre investigação de Bolsonaro na embaixada

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Parlamentares do PT e de outros partidos de esquerda expressaram descontentamento com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de arquivar a investigação sobre a estada de Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro deste ano, após considerá-la uma “decisão política”.

A permanência de Bolsonaro na representação diplomática veio à tona após reportagem do jornal americano The New York Times. Ele ficou na embaixada de 12 a 14 de fevereiro, dias após Moraes determinar a apreensão de seu passaporte como parte de uma investigação sobre uma suposta trama golpista para se manter no poder após uma eventual derrota eleitoral para Lula.

A investigação sobre a estada de Bolsonaro na embaixada tinha o objetivo de apurar se ele tentou solicitar asilo político à Hungria, o que poderia ser considerado um desrespeito à medida cautelar que o proibia de deixar o Brasil.

Entretanto, em decisão datada de terça-feira (23/4), Moraes concluiu que não havia elementos concretos indicando que Bolsonaro pretendia obter asilo para fugir do Brasil e prejudicar a investigação contra ele.

Na visão dos parlamentares de esquerda, o arquivamento do caso sugere que Moraes só tomará medidas contra Bolsonaro quando houver elementos suficientes para condená-lo com base nas investigações em curso, e não por descumprimento de medidas cautelares.

Nos bastidores, membros do PT e de outras legendas governistas compararam o arquivamento da investigação com a decisão da Polícia Federal de não pedir o indiciamento de Bolsonaro na investigação sobre uma possível importunação dele a uma baleia jubarte em 2023.

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